Renda Fixa e Renda Variável qual dos dois é melhor?
O que é renda fixa?
O termo “fixo”, não quer dizer, necessariamente, que o investidor saberá qual será o retorno final. Mas, em alguns casos, isso pode acontecer, quando é acordado com os bancos e corretoras. Esse é o chamado pré-fixado. A exemplo, um título pode prometer pagar 12% ao fim de um ano.
Mas em outros casos, o investimento em renda fixa é chamado de pós-fixado e está atrelado a um critério pré-definido, os chamados indexadores. A própria taxa básica de juros (Selic), é um desses critérios, ou o CDI e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Tipos de renda fixa
O mercado financeiro disponibiliza diversas opções de investimentos de renda fixa, separados em dois grandes grupos: os títulos públicos e os privados.
TÍTULOS PÚBLICOS
Os títulos públicos são aqueles emitidos pelo Tesouro Nacional e utilizados para captar recursos.
Esse dinheiro pode ser usado para financiar a dívida pública brasileira ou para investimentos e projetos governamentais, como gastos em saúde e educação.
Os títulos públicos de renda fixa são:
- Tesouro prefixado;
- Papéis do Tesouro prefixado com juros semestrais;
- Tesouro IPCA + com juros semestrais
- Tesouro Selic.
TÍTULOS PRIVADOS
Já os títulos privados de renda fixa são emitidos por empresas privadas ou por bancos.
A lógica é a mesma: você empresta dinheiro e recebe juros como rendimento. Você também pode encontrar os títulos privados de renda fixa com o nome de crédito privado.
Nesse grupo, eles são separados em duas categorias: os títulos bancários e os corporativos. Os bancários, como o nome indica, são emitidos pelos bancos. São eles:
- Certificado de Depósito Bancário (CDB);
- Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
- Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Recibo de Depósito Bancário (RDB);
- Letra Imobiliária Garantida (LIG).
O que é renda variável?
A renda variável, por sua vez, é conhecida por maior imprevisibilidade sobre ganhos e maiores riscos. Contudo, também oferecem maiores expectativas de retornos financeiros.
Mas, se é menos previsível e mais arriscado, por que as pessoas investem em renda variável? Essa modalidade continua sendo atrativa porque, no médio ou longo prazos, o retorno esperado tende a ser maior do que o da renda fixa.
Tipos de renda variável
Os tipos de investimentos em renda variável são:
- Ações;
- Fundos de ações;
- Fundo de renda variável;
- Derivativos;
- Contratos futuros;
- Câmbio;
- Mercado de opções;
- Commodities;
- Fundos imobiliários;
- Produtos agrícolas;
- Exchange Traded Fund, ou fundos de índice (ETF).
Quais são as principais diferenças?
Na renda fixa, o investidor sabe qual será a rentabilidade do ativo antes mesmo de realizar o investimento. Ou seja, ele tem previsibilidade sobre quanto o dinheiro irá render. Já na renda variável não há previsibilidade: o preço dos ativos pode sofrer variações o tempo todo. E são vários os fatores que influenciam os ativos de renda variável, como a economia do país, a taxa de juros, inflação, desemprego, resultados externos e o cenário político.
A principal diferença entre investimentos em renda fixa e renda variável é o risco, que na renda variável é muito maior. Um detalhe importante: o risco não é zero em investimentos de renda fixa. Por exemplo, existe o risco de o emissor não cumprir com a obrigação assumida.
Uma garantia que alguns ativos de renda fixa possuem é a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Para valores de até R$ 250 mil, ele garante o pagamento caso o emissor quebre. Na prática, isso funciona assim: se você investir R$ 40 mil em CDB de um banco e ele falir, o FGC garantirá o pagamento desse investimento caso o rendimento não ultrapasse o teto de R$ 250 mil.
Já os ativos de renda variável trazem a possibilidade de maior rendimento. Geralmente, quanto maior o risco, maior a possibilidade de ganhos.
Se você está começando a investir ou prefere uma rentabilidade mais estável e segura, opte pela renda fixa. Se quer arriscar um pouco ou já possui um perfil de investidor arrojado, a renda variável é indicada para você. Vale ressaltar que uma boa estratégia contemplam os dois tipos de ativos, de diferentes fontes e com diferentes objetivos.
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